1 de novembro de 2016
O Mackenzie e seu professor de ideologia de gênero
Fonte: http://juliosevero.blogspot.com.br/2016/11/o-mackenzie-e-seu-professor-de.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+JulioSevero+(Julio+Severo)
Julio Severo
O UOL, em sua seção sobre assuntos infantis, tratou da
ideologia de gênero na reportagem intitulada “Nome neutro não basta para uma
criação sem estereótipo de gênero, mas ajuda.”
O título não deixa dúvida de que, para a militância
homossexual, cultivar a neutralidade de nomes para crianças é um primeiro passo
insuficiente, reconhecendo a necessidade de uma luta mais ampla. O artigo foi
também publicado pelo Instituto Patrícia Galvão, uma instituição conhecida por
defender e promover o aborto.
O primeiro parágrafo do texto é meloso e claramente
tenta seduzir o leitor, dizendo:
“Mica tem dois anos e apenas os cuidadores, como os seus pais biológicos
preferem ser tratados, e a criança sabem o seu sexo. Um dia, Mica sai com um
vestido rosa cheio de babados e, no seguinte, com um bermudão azul. Fora o
visual, nem mesmo seu nome entrega seu gênero de nascimento, porque [sua
cuidadora] escolheu um nome que soasse neutro.”
A criança, que sofreu a imposição de um nome neutro,
foi chamada de Mica, por pais que preferem igualmente os nomes neutros
“cuidadores,” em vez de pais.
Por imposição da confusão dos pais, a crianças é adaptada
e doutrinada para maiores confusões sexuais e sobre papéis sexuais.
O UOL também apresenta outro casal que foi ideologicamente
doutrinado a impor a neutralidade sexual para seu filho pequeno. A mãe diz:
“Todo dia, quando ele vai para a escola, preciso conversar com ele de novo
sobre como não existe brinquedo de menino ou de menina. Existe brinquedo de
criança.”
Talvez a pior parte da matéria foi a chancela de um professor
na mais importante universidade calvinista do Brasil.
De acordo com o UOL, Marcelo Moreira Neumann,
professor de psicologia na Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo,
e um dos autores da pesquisa “Bullying Homofóbico e Desempenho Escolar,” disse
que a neutralidade no registro facilitaria de maneira prática a vida de uma
pessoa que não se identificasse com o gênero de nascimento.
“O indivíduo não teria de passar por um processo
jurídico caso fosse transgênero nem enfrentaria situações vexatórias
relacionadas ao nome,” fala o especialista.
A neutralidade no registro facilitaria de maneira
prática os objetivos do ativismo homossexual.
A mera presença de Marcelo como professor numa
universidade evangélica é vitória para os homossexualistas e derrota para os
evangélicos, que deveriam evangelizar, não contratar, propagandistas da
imposição da ideologia de gênero para crianças.
Quando Marcelo escolheu como designação na matéria do
UOL “professor do Mackenzie,” fatalmente comprometeu a instituição, que, por
ser abertamente confessional (Universidade PRESBITERIANA Mackenzie), escolheu
contratar um professor que é militante da ideologia de gênero. O caso não é que
ele merece ser demitido do Mackenzie. Ele nunca mereceu ser contratado.
A culpa não é dos contratados. É dos contratantes que
escolhem muito mal seus candidatos de emprego.
O Mackenzie de fato tem um grande nome no Brasil, e
esse nome tem sido ostentado por professores abortistas, marxistas e
homossexualistas na defesa de seus males ideológicos.
O que acho fascinante é que o Mackenzie, com toda a
sua confessionalidade calvinista, e líderes calvinistas que têm poderes de
decisão para parar toda essa bagunça, são muito rápidos e afiados para atacar o
crescimento conservador produzido pelos neopentecostais no Brasil, conforme
mostrado recentemente pelo site noticioso islâmico Al Jazeera,
onde um professor do Mackenzie criticou o crescimento neopentecostal que está
levando a política brasileira para a Direita. Mas não
têm a mesma força contra ameaças reais em sua própria instituição.
O que esperar de uma instituição confessional
calvinista que envergonha o testemunho cristão com professores que atacam o
conservadorismo, elogiam a ideologia de gênero, o aborto e o marxismo?
Versão
em inglês deste artigo: Brazil’s Mackenzie Presbyterian University and Its Gender
Ideology Professor
Fonte:
www.juliosevero.com
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