Por Tiago Chagas -

“Como um negociador, eu gostaria de fechar um negócio que não poderia ser fechado, e fazer isso por causa da humanidade”, disse o presidente eleito em entrevista ao The Wall Street Journal na última sexta-feira, 11 de novembro.
“Não são as Nações Unidas que irão impor uma solução. As partes devem negociar uma resolução elas mesmas. Os Estados Unidos podem ser úteis como um facilitador das negociações, mas ninguém deve dizer a Israel que deve obedecer um acordo feito por outros que estão a milhares de quilômetros de distância e nem sequer sabem realmente o que está acontecendo”, disse à época.
Semanas antes da eleição, Trump deu nova demonstração de estar disposto a compensar a balança a favor de Israel, já que todas as nações árabes e outros países formam um bloco contrário ao país na ONU. Durante um encontro com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em Nova York, Trump afirmou à imprensa que, se fosse eleito presidente dos Estados Unidos, reconheceria Jerusalém como capital “unificada” de Israel.
“Trump reconheceu que Jerusalém foi a capital eterna do povo judeu por mais de 3 mil anos, e que os Estados Unidos, sob o governo Trump, finalmente aceitarão o mandato do Congresso de reconhecer Jerusalém como a capital unificada do Estado de Israel”, disse uma nota divulgada por sua equipe de imprensa, segundo informações da agência Reuters.
Agora, com Trump confirmado como o 45º presidente dos Estados Unidos, Netanyahu reiterou que espera que o país mantenha seu compromisso com as negociações entre palestinos e israelenses, que encaram sua eleição como uma possibilidade real de que os planos de um Estado Palestino não sejam levados adiante.
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