Fonte:Gnoticias e bíbliaonline.com

Declarações feitas pela ex-senadora Marina Silva (PSB), durante entrevista na última segunda-feira ao programa Roda Viva, exibido pela TV Cultura, causaram polêmicas entre cristãos.
Entre os assuntos tratados em 1h30 de programa, Marina falou sobre suas bandeiras políticas, os desafios para as próximas eleições, e também sobre questões sociais ligadas diretamente à fé cristã, como o casamento entre pessoas do mesmo sexo e a criação do mundo versus a teoria da evolução.
Questionada se seria adepta ao criacionismo em detrimento da teoria da evolução, Marina Silva esforçou-se para explicar seu ponto de vista: “Eu não sou criacionista. Isso foi um criacionismo que criaram para mim. Eu não preciso justificar cientificamente a minha fé. Acredito que Deus criou todas as coisas, inclusive as contribuições trazidas por Darwin”, disse, ressaltando sua crença.
A mesma postura já havia sido adotada por Marina em recente entrevista especial ao jornalista Jô Soares, em seu programa na TV Globo. Na ocasião, a missionária assembleiana afirmou que o conhecimento obtido pela ciência através das teses elaboradas por Darwin eram uma contribuição permitida por Deus, criador de todas as coisas.
O criacionismo é um movimento que se propõe a ser uma rejeição à teoria da evolução, e foi criado por lideranças religiosas para combater as propostas de Charles Darwin. Muitos cristãos abraçam o criacionismo como uma bandeira, e embora a fé cristã sustente que Deus criou todas as coisas, como ressaltou Marina, não existe uma doutrina que obrigue a todos os fiéis a aderirem ao movimento.
Casamento gay
Marina Silva afirmou ser favorável ao direito de casais homossexuais celebrarem sua união no âmbito civil, destacando que sua postura é condicionada à sua orientação religiosa, mas separando
Perguntada se era favorável ao casamento gay, Marina respondeu: “Quanto ao casamento, como sacramento, não. Como direito civil, sim”.
Bíblia:Romanos 13:1-7 diz: “Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas. De modo que aquele que se opõe à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos condenação. Porque os magistrados não são para temor, quando se faz o bem, e sim quando se faz o mal. Queres tu não temer a autoridade? Faze o bem e terás louvor dela, visto que a autoridade é ministro de Deus para teu bem. Entretanto, se fizeres o mal, teme; porque não é sem motivo que ela traz a espada; pois é ministro de Deus, vingador, para castigar o que pratica o mal. É necessário que lhe estejais sujeitos, não somente por causa do temor da punição, mas também por dever de consciência. Por esse motivo, também pagais tributos, porque são ministros de Deus, atendendo, constantemente, a este serviço. Pagai a todos o que lhes é devido: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem respeito, respeito; a quem honra, honra.”
Comentário: O que parece é que ela está tentando seguir a palavra. Na verdade não podemos concordar com o sacramento mas se for uma lei do homem teremos que cumprir, não adianta bater o pé e fazer caras, infelizmente teremos que cumprir . Nada contra também a quem protestar e se colocar em oposição até que se tenha uma lei estabelecida. Depois é só obedecer e lembrar: "o mais importante, não somente importante mas, o "mais" importante é o amor .
Jesus viveu no meio de pessoas como essas, e as ganhou com amor. Gostar de casamento gay, não dá, mas respeitar as leis, é o que nos resta, não teremos escolha quando for regulamentada, enquanto isso......
A postura de Marina foi criticada amplamente por seu maior adversário político dentro do meio evangélico, Marco Feliciano (PSC-SP). No Twitter, o pastor comentou a postura da ex-senadora: “Eu avisei [...] Precisa ser mais clara Marina, sem medo”, escreveu o pastor.
Marco Feliciano vem se posicionando contrário às ideias de Marina Silva desde que, em 2010 durante a campanha eleitoral, a ex-senadora adotou postura de separar a visão política de seus princípios religiosos em questões como aborto e casamento gay.
As críticas foram acentuadas pelo pastor quando, este ano, ele se tornou alvo dos protestos dos ativistas gays contrários à sua permanência à frente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM). À época, Marina afirmou que Feliciano não tinha histórico de luta por direitos humanos, e isso o desqualificava para o cargo, mas também ressaltou que boa parte das críticas ao pastor eram feitas pelo fato de ele ser evangélico, e isso, segundo ela, estava errado.
Assista à entrevista na íntegra:
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

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